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agosto 02, 2014

JULHO 2014

                                 AS ONDAS DO MAR   





NOTÍCIAS DA NOSSA COMUNIDADE DE JESUÍTAS


 Nos Duzentos anos da Restauração da Companhia de Jesus 

         (7 de Agosto de 1814 a 7 de Agosto de 2014)

Pediram-me para o “MAR DA GALILEIA, o último Boletim deste ano pastoral, umas palavras que fossem de acção de graças por tudo o que nos foi dado viver, durante este ano, como comunidade paroquial e também para dar algumas notícias sobre a nossa comunidade de Jesuítas. Faço-o com todo o gosto e muito desejo que estas palavras aqui lançadas hoje às ondas do “MAR DA GALILEIA cheguem muito suavemente às vossas casas, não só as minhas, mas as palavras de todos aqueles e aquelas que o fizerem durante o próximo ano pastoral. São as vivências comuns que nos fazem viver na alegria e acolher também o peso do quotidiano e até o sofrimento como redentor.

O PADRE JOSÉ FRAZÃO ENTRE NÓS: Ninguém jamais duvidaria de que o padre José Frazão seria bem acolhido entre nós. Desde que fez connosco a experiência pastoral da Terceira Provação, ficou-nos sempre o gosto da sua palavra jovem, banhada na imagem, esclarecedora, cheia de luz e de esperança. Agora que nos visita como Provincial, poderemos aproveitar ainda muito mais da sua fé e das vivências espirituais tão ricas com que sempre nos presenteia. Recolhemos aqui algumas ideias encorajadoras do padre Frazão, no seu livro “ENTRE-TANTO, a difícil bênção da Vida e da Fé”. A dada altura, ele diz-nos mais ou menos o seguinte: perante os limites impostos pelo mundo à nossa fé, é preciso morrer para o poder, para o conforto do centro, para viver o trânsito inseguro das periferias. Tal como o Mestre que não tem onde repousar a cabeça, aprendemos a ter o mundo como casa. O papa Francisco fala também da Igreja “em saída” da Igreja em êxodo, em saída para as periferias para testemunhar daquilo que constituiu a nossa esperança.



        CELEBRAÇÃO DOS DUZENTOS ANOS DA RESTAURAÇÃO DA COMPANHIA DE JESUS (7 DE AGOSTO DE 1814 A 7 DE AGOSTO DE 2014).

Confesso que nós, Jesuítas, podemos correr o perigo de não falar tanto da nossa vida como seria talvez nosso dever. Falo por mim, a quem um certo pudor e uma discrição, talvez exagerada, podem não ser bons conselheiros.   

Acredito, porém, que, quando vivemos como Jesuítas, o nosso estilo de vida e nosso modo de proceder transparecerão e isso é o mais importante. Em todo o caso, uma coisa que nunca nos falta em S. Tiago (Paróquia de S. Pedro na Covilhã), é a referência aos nossos santos jesuítas. Vem isto a propósito para vos dizer que sempre ficamos muito gratos com vossa participação na festa do nosso Fundador, Santo Inácio, que celebramos cada ano, no dia 31 da Julho e o mesmo se diga da presença do Senhor Bispo D. Manuel, Bispo da Igreja Local da Diocese da Guarda. E não é próprio da Companhia “sentir com a Igreja?!... E, por isso, temos pena de vos anunciar que este ano não vamos celebrar essa festa convosco, aqui, em S. Tiago. E qual a razão? É que este ano celebramos duzentos anos da Restauração da Companhia, pelo Papa Pio VII, no dia 7 de Agosto de 1814. Por que falamos de Restauração? Como sabemos, a Companhia de Jesus foi fundada por Santo Inácio de Loyola e aprovada pelo papa Paulo III, em 1540. Desde esse ano, até ao momento da supressão pelo Papa Clemente XIV, em Julho de 1773, a Companhia de Jesus prosperou rapidamente por toda Europa e por todo o mundo. Não vamos precisar aqui as razões desta supressão que já nos foram explicadas pelo padre Júlio Trigueiros, quando nos falou deste assunto, na conferência que proferiu, uns meses atrás, na Sala de Santo Inácio. Aqui, apenas queremos referir que a data que este ano celebramos dos duzentos anos da Restauração é, para nós, muito festiva e que queremos celebrá-la, todos os Jesuítas, em conjunto, na casa de retiros de Soutelo, no dia 31 De Julho. Mas esta celebração festiva é de todos nós, daquela que podíamos chamar a família Inaciana (a Companhia de Jesus, os benfeitores e amigos e também as mais de 30 Congregações Religiosas Inacianas, os milhares de leigos e leigas, membros das Comunidades de Vida Cristã (C.V.X)), mas também a festa é de todos vós, os que procurais connosco viver o amor a Cristo a exemplo de Santo Inácio de Loyola. Recolhamos a consolação que nos dará esta data festiva da Restauração e de que tanto se fala nos Exercícios!.. Quando Inácio fala de consolação, apoia-se na união com Deus. Consolação é sentir em si mesmo o crescimento da fé, da esperança e da caridade, é ter a impressão duma proximidade com Deus e de confiança nos outros. São os frutos da Ressurreição. S. Paulo fala destes frutos: a caridade, a alegria, a paz, o serviço, a  longanimidade, a confiança e a doçura do coração (Gálatas, 5,22).



                                     DESPEDIDA DO PADRE HERMÍNIIO E VINDA DOS PADRES RAFAEL MORÃO E HENRIQUE RIOS

Foi de todos conhecida a recente despedida do Padre Hermínio e a Companhia agradece tantas manifestação de carinho no dia em que ele partiu para a sua nova missão no Pragal. Uma das coisas que mais nos caracteriza na Companhia de Jesus é a disponibilidade para a Missão. Semear e semear sempre, mesmo que os que vierem a seguir sejam os que recolhem os frutos!.. E, daí, o estar disponível para levantar as estacas do acampamento. Mas vamos receber o Padre Rafael Morão que me vai substituir a mim como Superior da comunidade e ser pároco “in solidum”, que já sabeis o que significa: “in solidum” com o Padre Manuel Vaz Pato. O Padre Henrique Rios será um homem de dentro e de fora, um apostolado aos modos do mundo de hoje ou, então, se quisermos, nós, Jesuítas, um missionário “discorrente” dos nossos tempos, colorido com as marcas do “missionário discorrente” dos tempos antigos. Bem-vindos os padres Rafael e Henrique. A mim, que me despeço como Superior, mas que fico na Covilhã, digo-vos que, embora o Superior da Comunidade de Jesuítas não seja para vós, aqui na Covilhã, a vossa referência mais imediata, ele é e deve ser o animador espiritual de tudo e a última palavra de confiança para que a Missão seja levada a bom termo. Bem-haja ao Mar da Galileia por estas minhas palavras poderem ir nas ondas do mar até à casa de cada um, a boa praia, onde têm de amarar suavemente.
P. José Augusto de Sousa S. J. 


                                                                                             ORDENAÇÕES SACERDOTAIS 

Foi enorme a  nossa alegria e gratidão ao Senhor, pela ordenação de seis padres jesuítas, alguns dos quais passaram pela nossa Comunidade Paroquial durante o noviciado, marcando-nos com sua alegria, empenho, criatividade e testemunho de Fé. Aqui deixamos um breve testemunho padre Paulo Duarte, sj, a quem agradecemos, desejando que Deus os acompanhe sempre, dia-a-dia nas suas  vidas. 

«“É impressionante a passagem do tempo, sem quase se dar conta.” Esta frase, ou parecidas, tem vindo bastante às conversas nestes últimos tempos. Pensar que já passaram 11 anos, no caso do João Goulão, 10, no caso do Carlos e do Gonçalo e 9, no caso do Frederico e meu, desde que estivemos aí na Covilhã a fazer a prova de noviciado e agora já somos padres! Sim, do grupo dos 6 novos padres, 5 passaram por essas terras de montanha. Foi no passado dia 5 de Julho, em conjunto com mais 3 Companheiros, que fomos ordenados pelo D. Virgílio Antunes, na Sé Nova de Coimbra. Foi uma cerimónia rodeada de companheiros jesuítas, familiares e amigos que connosco viveram aqueles bonitos momentos em que recebemos o dom de servir a Deus no sacerdócio, na Companhia de Jesus. Muito veio aos nossos corações, onde recordámos a formação que nos foi dada até chegarmos a este dia tão bonito. Claro está, mesmo que pareçam já longínquos, esses tempos na Covilhã também surgem na memória agradecida. Damos graças a Deus pela amizade e carinho que se fizeram sentir pelas mensagens e abraços que recebemos dos amigos que aí estão. Contem com as nossas orações. Nós continuamos a contar com as vossas.»
Foi enorme a  nossa alegria e gratidão ao Senhor, pela ordenação de seis padres jesuítas, alguns dos quais passaram pela nossa Comunidade Paroquial durante o noviciado, marcando-nos com sua alegria, empenho, criatividade e testemunho de Fé. Aqui deixamos um breve testemunho padre Paulo Duarte, sj, a quem agradecemos, desejando que Deus os acompanhe sempre, dia-a-dia nas suas  vidas.
P. Paulo Duarte, sj

A nossa catequese

Juntámo-nos para avaliar a missão que nos fora entregue pelo Pároco e que o Senhor foi confirmando ao longo do ano. Começámos com sonhos e desejos, traçámos metas, definimos objectivos... Demos conta das exigências e dificuldades típicas da existência de grupos de catequizandos muito extensos para os espaços disponíveis, mas a inspiração ajudou-nos a chegar ao fim com serenidade. 
A avaliação ajuda a olhar o passado com os olhos postos num futuro mais promissor, porque a cada ano, outro se sucede com os seus desafios.  
Assim, surgia já no horizonte o novo ano que nos trará desafios e ambições para que todos juntos o possamos percorrer na mesma direcção e os momentos bons e menos bons, as dificuldades e as alegrias, tudo foi entregue Àquele que nos envia.
Congratulámo-nos ainda com os 21 jovens que celebraram o Sacramento do Crisma na certeza de que teremos mais vida e mais jovens empenhados na comunidade paroquial. Fica o abraço do tamanho de uma catequese que quer servir, segundo a Palavra, e votos de óptimas férias.

 Até breve, P. Hermínio

Congratulámo-nos ainda com os 21 jovens que celebraram o Sacramento do Crisma na certeza de que teremos mais vida e mais jovens empenhados na comunidade paroquial. Fica o abraço do tamanho de uma catequese que quer servir, segundo a Palavra, e votos de óptimas férias.
O P. Hermínio Vitorino, que esteve entre nós, nos últimos três anos, despediu-se agora da comunidade que tanto ajudou. Foi prestar serviço para outra paróquia onde o seu zelo, a sua disponibilidade e a sua capacidade de trabalho poderão ser mais urgentes. Em tudo amar e servir Aquele que o chamou ao Seu serviço.
Despedimo-nos na quinta-feira, dia 10 deste mês de Julho: o P. Hermínio celebrou uma missa às 19 horas, na Igreja de S. Tiago, seguida de um jantar-convívio nas instalações da Paróquia.
Os muitos paroquianos e outros amigos que acorreram à Igreja estavam, obviamente, comovidos. E o P.  Hermínio teve de interromper, por momentos, a celebração da Eucaristia, porque a sua comoção o impedia de falar.
No jantar que se seguiu, houve convívio, alegria, amizade, "trovas" cantadas pelo P. Sousa bem acompanhado  por um coro a preceito, um pouco de nostalgia e também   (boa) comida     e muito trabalho voluntário
Até breve, P. Hermínio, venha estar connosco sempre que puder! 

Sílvia Ferreira


Coração de Jesus

Alinho estas reflexões no próprio dia da festa do Coração de Jesus. E apetece-me interrogar: porquê esta devoção ao Coração de Jesus e não simplesmente a Jesus? Atendendo à Sua vida de pregação e milagres, a haver distinções na adoração do Seu Corpo, pareceria, à primeira vista, que se deveria dar mais relevo à Sua língua (como acontece com Santo António) ou, talvez, às Suas mãos. É claro que, desde logo, intuímos que, aqui, a referência a “coração” tem outro alcance, tem outra dimensão humana, muito para além da designação do órgão impulsionador do sangue. De facto, são mais as vezes que usamos a palavra em sentido figurado de amor, bondade, sensibilidade, carinho, etc. Talvez porque a vida se encontra imediatamente dependente do funcionamento do coração, o conteúdo desta palavra exprime também a totalidade do ser humano, seja ele bom ou seja mau. Os exemplos são inúmeros. Ser um “bom coração” é elogio muito maior do que “ser inteligente”. O coração é a sede do amor e da amizade, da sensibilidade ao sofrimento alheio, mas também do ódio e do egoísmo.
Jesus afirma: “Vinde a Mim todos os que andais cansados e oprimidos e Eu vos aliviarei. (…) Aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso” (Mt. 11, 28-29).
Assim, de facto, a devoção ao Coração de Jesus é a devoção a Jesus Cristo, mas acentuando o reconhecimento pela sua entrega à morte – não pelo sofrimento como tal, mas porque essa entrega manifesta, até ao limite, o amor que levou o Filho a encarnar e a partilhar a imensa dor humana. Tal gesto só podia brotar de um Coração infinito (se assim podemos dizer). Situa-se para lá de tudo o que poderia ser imaginado ou desejado pelos humanos.
E mais: Jesus afirmara que onde dois ou três se reunissem em seu nome, aí estaria Ele também. É sobretudo na assembleia eclesial que esta promessa se realiza. Ora, foi do seu Coração moribundo que nasceu a Igreja, como nota S. João ao sublinhar que do Coração aberto pela lança, “saiu sangue e água” (Jo.19, 34). Refere-se aos dois principais sacramentos (Eucaristia e Baptismo) que dão vida à Igreja.

P. Manuel Vaz Pato, sj.

Vida Paroquial, o presente e o futuro...

Solenidade de Santo Inácio de Loyola

No dia 31 de Julho, celebra-se a Solenidade de S. Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus
Haverá festa para toda a Comunidade Jesuíta, mas contrariamente ao habitual e porque os Jesuítas portugueses se reúnem em Soutelo para celebrar os duzentos anos da Restauração da Companhia de Jesus, os nossos padres estarão ausentes. Queremos contudo, viver este dia de agradecimento ao Senhor, por tanto bem recebido através de Inácio e da  Companhia de Jesus unidos a todos os Jesuítas.

Que cada um de nós, na medida das suas possibilidades, possa encontrar o momento e o local apropriado para celebrar e agradecer a alegria de fazer parte desta Paróquia confiada à Companhia de Jesus.

Informações úteis

Durante todo o mês de agosto, a Igreja paroquial estará fechada da parte da tarde. Porém, aos domingos e no dia 15, Nª Sª da Assunção, abrirá pelas 18.00 horas, para a Missa das 19.00.
A  missa semanal das 8:00 será suprimida durante o mês de agosto.  Manter-se-á somente a das 11:00 horas. Mantém-se o horário das missas de domingo.  
A Secretaria estará fechada na segunda quinzena, de 15 de agosto a 3 de setembro, que é 2ª feira.
Dia 4 de setembro, 3ª feira, recomeçaremos com o funcionamento normal e as inscrições para o próximo ano catequético.

novembro 09, 2013

Outubro 2013 - Nº 70

                          AS ONDAS DO MAR          

“Somos um Povo a caminho”

O ANO DA FÉ, que temos estado a celebrar, foi proposto pelo Papa Bento XVI no cinquentenário do encerramento do CONCÍLIO VATICANO II. Não se trata de uma mera recordação de um passado que muitos ainda recordamos. O intuito principal é motivar os cristãos a regressar aos textos do Concílio, pois que os cinquenta anos transcorridos de modo nenhum esgotaram a actualidade do seu conteúdo. A ideia da convocação do Concílio deveu-se à inspiração do Papa Beato João XXIII que soube sentir, nos sinais dos tempos, a necessidade da Igreja se abrir a uma nova situação da humanidade, depois de um século de enormes mudanças políticas e sociais induzidas pelo progresso das ciências e da tecnologia, pelo eclodir de duas guerras mundiais, pelo processo generalizado de descolonização e globalização, bem assim como pela gradual rarefacção dos cristãos praticantes nos países de tradição católica.
O desafio que nos propõe agora o nosso Bispo insere-se na mesma linha de preocupações: trata-se de mobilizar os cristãos da diocese para o estudo dos textos fundamentais do Concílio, no que se refere à vida da Igreja e ao papel que todos os baptizados nela devem assumir. Este ano pastoral (2013-14) será o primeiro de uma série de quatro destinados a preparar um Sínodo Diocesano em 2016-17. O objectivo (nas palavras do Senhor D. Manuel Felício) é que o dito Sínodo, preparado em conjunto, nos leve a “redescobrir os caminhos pelos quais as nossas comunidades e a nossa vida de fé hão-de aplicar as orientações do Concílio. Queremos identificá-las para depois as passarmos a aplicar. E isto sempre com a colaboração de todos.”
Neste primeiro ano, pede-se-nos que, em clima de discernimento colectivo e à luz dos textos fundamentais do Concílio referentes à natureza e vida da Igreja, nos debrucemos sobre a nossa própria experiência de cristãos inseridos na Igreja Universal através da nossa Paróquia e da nossa Diocese.
Este vai ser, pois, um objectivo e uma pre-ocupação de todos nós durante o presente ano pastoral.
P. Manuel Vaz Pato, sj

A alegria do REcomeço


Decorrido o período de pausa para férias, recomeça um novo Ano Pastoral, muitas actividades e grupos na paróquia começam a dar os primeiros passos.
No dia 5 de Outubro, recomeçámos a catequese num ambiente muito acolhedor e cheios de entusiasmo com os catequistas, catequisandos e seus encarregados de educação.
Deram-se as instruções iniciais, distribuíram-se os grupos e fez-se, em alguns casos, os primeiros contactos entre catequistas, pais e catequizandos.
São momentos importantes a ter em conta no início de uma caminhada catequética. 
A vontade de dar, de ser mais ainda, de marcar a diferença, acompanha-nos sempre, e temos progredido nesse sentido.
Novos membros da nossa comunidade aderiram a esta aventura de serem educadores da fé. Sim, uma aventura! Mas também uma responsabilidade que marca a nossa vida de cristãos.
Somos 265 catequisandos inscritos, 41 catequistas dos quais 24 são jovens, mais a coordenação da catequese e claro os Párocos que são imprescindíveis nesta caminhada. Uma alegria!
Todos estamos motivados. Oferecemos o nosso serviço, mesmo que um ou outro, num momento ou noutro se ache 'incapaz', mas a verdade é que se entregarmos o impossível nas mãos de Deus, Ele fará o melhor. Não deixará que nada nos impeça a realizar esta tão nobre missão. Só precisamos que a nossa fé seja do tamanho de um grão de mostarda... 
Agora, vamos lá 'Celebrar a Fé'!
Maria Falcão

abril 03, 2013

Páscoa 2013 - nº. 68

AS ONDAS DO MAR

 Surpresas de Deus


Esta quaresma do Ano da Fé vivemo-la de surpresa em surpresa: primeiro com a renúncia do Papa Bento XVI e depois com a eleição do Papa Francisco. E se este último tem vindo a deixar adivinhar uma agradável primavera de renovação na cúria romana, não iremos esquecer facilmente o poderoso legado teológico do primeiro. A Caridade e a Esperança foram temas de duas encíclicas suas. Consta que teria ainda começado a preparar uma outra, sobre a Fé, provavelmente com a intenção de a publicar neste ano. Mas a degradação da saúde convenceu-o a resignar, “depois de ter examinado repetidamente a consciência, diante de Deus, (tendo chegado) à certeza de que as forças, devido à idade avançada, já não (eram) idóneas para exercer adequadamente o ministério petrino” [Declaração aos cardeais a 11 de Fevereiro].

A mensagem para a quaresma do ano da Fé 2012-2013 é, assim, como que o seu “testamento pastoral”. Retomando a catequese acerca da caridade, tema da primeira encíclica, de algum modo remata o círculo do seu magistério como o começara, com o núcleo central da mensagem de Jesus: a Caridade. Relaciona-a agora com as outras virtudes teologais, sobretudo com o tema do ano, a Fé, mas também com a Esperança. “A fé convida-nos a olhar o futuro com a virtude da esperança, na expectativa confiante de que a vitória do amor de Cristo chegue à sua plenitude”. E, um pouco mais abaixo: “Infundindo em nós a caridade, o Espírito Santo torna-nos participantes da dedicação própria de Jesus: filial em relação a Deus e fraterna em relação a cada ser humano (cf. Rm 5, 5)”.

Se a caridade possui a primazia (como nos diz S. Paulo na primeira carta aos Coríntios), a prioridade pertence à fé. “A relação entre estas duas virtudes é análoga à que existe entre dois sacramentos fundamentais da Igreja: o Baptismo e a Eucaristia. O Baptismo (sacramentum fidei) precede a Eucaristia (sacramentum caritatis), mas está orientado para ela, que constitui a plenitude do caminho cristão. De maneira análoga, a fé precede a caridade, mas só se revela genuína se for coroada por ela”.
Agradeçamos a Deus a riqueza de sabedoria cristã e o exemplo de humildade que nos deu (dá) o Papa emérito Bento XVI.                             
P. Manuel Vaz Pato, sj
                                                                        Alegra-te, o Senhor 
Ressuscitou...está vivo!

Pintura de Giotto

Habemus Papam Emeritum

Era Sábado, estava, como todos os Sábados, na missa semanal - aquela que nos envia renovados e com uma missão para a semana que começa quando caio realmente na realidade: a Igreja está sem Papa.
Durante a Eucaristia  o sacerdote, quase de um modo automático, pediu pelo Papa Bento XVI… e logo de seguida, antes de pedir pelo nosso Bispo, fez um momento de silêncio – é que, de facto, a Igreja está sem Papa, que choque!…
Que estranho ficarmos em choque e só cairmos na realidade agora, não é?

É que pelos meios de Comunicação Social
se seguiu, à Audiência Geral, à chegada a Castel Gandolfo e à última e aliviada saudação do Santo Padre. Mas então onde falhámos? Nós não a vivemos realmente, não saboreámos cada palavra deste grande Homem na decisão que agitou o mundo inteiro.
Pois é… É que muitas vezes nós vivemos e nem sentimos realmente o que estamos a viver; estes últimos momentos que nós, como Igreja, vivemos foram tão importantes e tão fortes, mas vividos com tanto barulho!
“Papa Bento XVI resignou”. Que notícia esta que abalou o Mundo! Que Homem fantástico este, que resigna ao poder dando um precioso exemplo para os governantes, os responsáveis por países, os políticos de todo o Mundo, para os nossos em particular… O futuro é incerto, como tal deve ser discernido, pensado, rezado,… Saber lidar com o poder é também ter esta humildade de assumir que somos capazes de nos despojarmos dele.
Palavras sábias, as do Santo Padre: “Estive muito com Ele, rezei muito esta decisão, e de consciência não me sinto capaz para continuar a guiar a Igreja.” É tão importante ter esta humildade…
Que Homem sábio que a Igreja ganhou! Um Homem que resigna por querer tanto bem à Igreja, que tem receio de já não ser capaz de corresponder.
Estamos no Ano da Fé! Ano lançado pelo Papa por desejar reforçar a fé em Deus, pois vivemos num contexto que parece colocá-la cada vez mais de lado. Que acto de fé o deste homem, que em pleno Ano da Fé, resigna ao lugar máximo da Igreja, com a certeza de que “Deus guia a sua Igreja; sempre a sustenta, mesmo e sobretudo nos momentos difíceis. No nosso coração, habite sempre a certeza de que o Senhor está ao nosso lado, não nos abandona, está perto de nós e nos envolve com o seu amor.” (in Audiência Geral, Papa Bento XVI)

Que riqueza que este Papa é para a Igreja!
Ao terminar este dia, fecho os olhos e deixo que o silêncio me envolva e com ele, a presença do Senhor.
Agora, consigo ter também a mesma certeza deste Homem de Fé: “Não abandono a cruz, estou de uma forma renovada junto do Senhor crucificado.”
Obrigada Bento XVI.
                                       Francisca Castelo-Branco


  Como posso encontrar Jesus Ressuscitado, hoje?

pintura de Arcabás
Não podemos ficar só numa teoria, ou só no que ouvimos dizer, temos que passar a uma experiência e relação pessoal, com Jesus Ressuscitado! É necessário deixar  que Ele interpele a história do mundo, a minha história concreta... É urgente ultrapassar a monotonia do que já se sabe e repete maquinalmente: a Ressurreição de Cristo é uma realidade palpitante de Vida e na tua vida pessoal.
S. João Evangelista diz ser testemunha directa dos acontecimentos: «fui, vi e atesto»... «Foi este Jesus que Deus ressuscitou, e disto nós somos testemunhas»  (Act 2, 32). A Ressurreição é uma “notícia fresca” alegre, que me acaba de chegar num gesto amigo, num sorriso de criança ou de um idoso, numa «consolação sem causa precedente» (Santo Inácio de Loyola: EE 330).
Existem vários modos e lugares, onde posso descobrir O Ressuscitado, hoje. Mas vou falar de “dois em particular”. São eles a Eucaristia e os nossos Irmãos e Irmãs.

1. A Eucaristia é possível porque Cristo Ressuscitou e está Vivo. A Eucaristia não é uma recordação saudosa do que se passou há mais de 2000 anos, em Jerusalém (Morte e Ressurreição de Cristo). É «memorial», vivência, actualização desse mistério...
“ Os sinais do Pão e do Vinho exigem uma visão para além do que se vê com os olhos, como aconteceu com as aparições do Senhor Ressuscitado a Madalena, aos discípulos de Emaús, aos Apóstolos. Embora sendo aparições em relação directa com Cristo que nasceu, viveu, sofreu e morreu, ultrapassaram as experiências dos sentidos para serem experiência de fé... Viram o invisível…”
A felicidade de acreditar para além da visão: «Felizes os que crêem sem terem visto» (Jo 20, 29). Felizes os que não fazem da fé um jogo de razões lógicas e matemáticas, de especulações exageradas, mas que sabem dar o salto da fé para além do que é laboratorialmente verificável, do que se pode provar pelas leis da física…, «Viu e acreditou» (Jo 20, 8). S. João, não tendo visto, acreditou...
A Eucaristia é o momento privilegiado da aparição do Ressuscitado, segundo o relato eucarístico da aparição aos discípulos de Emaús: «Quando se pôs à mesa, tomou o pão, pronunciou a bênção e, depois de o partir, entregou-lho. Então os seus olhos abriram-se e reconheceram-no» (Jo 24,30-31)... A Eucaristia é também uma presença tão densa e forte de Cristo Ressuscitado que ultrapassa a nossa capacidade de ver... É uma visão mais íntima, mais profunda, mais além!...

2. Cristo Ressuscitado, também me aparece nos Irmãos e Irmãs, porque está presente nas pessoas, de um modo vivo e não como simples recordação...
Em certa medida podemos dizer que cada pessoa é uma aparição de Cristo Ressuscitado. «Em verdade vos digo: sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes» (Mt 25,40), são palavras de Cristo sobre o juízo final. Todos os dias posso encontrar Cristo Ressuscitado, que me aparece, disfarçado de pobre ou doente, de pessoa de família ou colega de trabalho, de amigo ou de vizinho, através de pessoas que posso tocar, escutar, abraçar e servir...
A dificuldade de reconhecer a presença misteriosa de Cristo nas aparições que tiveram Maria Madalena, os discípulos de Emaús… é bastante parecida à dificuldade que cada pessoa pode ter para reconhecer a presença viva de Cristo nos seus irmãos, hoje…
Não devo ficar paralisado em frente ao sepulcro vazio, mas sim meditar na presença actuante e dinâmica de Cristo, hoje, na minha vida e no nosso mundo, e não na ausência do corpo... Não posso «procurar entre os mortos Aquele que está vivo» (Lc 24,5)… Ele, no dia-a-dia, vai-me “aparecendo”. Basta-me estar atento à sua presença discreta.
 “Se te fosse dada a possibilidade de escolher, qual das três alternativas é que preferirias: * Uma aparição de Cristo Ressuscitado, como a Maria Madalena? * Substituir a Tomé no tocar o corpo glorioso de Jesus, no lugar da ferida do lado e dos cravos? * Ir a uma Eucaristia hoje e alimentares-te de Jesus?”

Cada dia, quando desperto, deveria pedir a graça de entrar em sintonia jubilosa com o mistério da Ressurreição: Pedir a graça de fazer o “bem maior”, de ser consolador, ao jeito de Cristo Ressuscitado: («considerar o ofício de consolador que Cristo Nosso Senhor exerce, comparando como os amigos se costumam consolar uns aos outros» (Santo Inácio de Loyola: EE 224...).

Aleluia! Aleluia! Alegremo-nos e rejubilemos porque Ele está Vivo, no meio de nós!

Uma Feliz Páscoa plena dos dons de Jesus Ressuscitado!

P. Hermínio Vitorino, sj
(baseado e adaptado de uns EE, orientados pelo P. Manuel Morujão, sj)

Iluminação 

a arte de Rupnik

O pão, abençoado e partido,
Os olhos, abrem-se!

O seu corpo banhado de luz
Deslumbra a vista.
A sua presença enche a sala,
Aquece o coração.
Agora, a Palavra torna-se clara.
Entendem!

Como podeis vós
Contar esta história
Aos irmãos e irmãs
Que deixastes em Jerusalém?
Como o podereis vós descrever?

Um peregrino no vosso caminho,
Quando, amedrontados e desiludidos,
Voltastes para a vida desalentada
Que tínheis deixado,
Para seguir Aquele
Que seria
A realização de todos
Os vossos sonhos.

Uma ilusão,
Um engano.
Ele foi preso,
Torturado,
Morto numa cruz.
Derrota!

Peregrino
No vosso caminho,
Ele revela
O sentido do que
Aconteceu...
Homens insensatos!
Não estava previsto
Que Cristo devia sofrer
Para entrar na sua glória?

Corações em fogo,
Ateiam uma
Nova esperança:
Fica connosco!
De novo à mesa,
Ele parte o pão:
Tomai e comei.

Agora já vêem!
Mas Ele partiu.
Como
É que o podem
Descrever?

Luz!
Deus que é Luz
E na sua luz
Veremos a Luz. 

Rina Risitano


No passado dia 23 de Março, realizou-se na cidade do Fundão o Dia Diocesano da Juventude, com o intuito de promover momentos de oração com todos os jovens da Diocese da Guarda. Este encontro proporcionou um enorme e alegre convívio e reflexão.
Estavam presentes cerca de 450 jovens, vindos dos 4 cantos da nossa Diocese. Este Dia foi organizado pelo Departamento da Pastoral Juvenil da Diocese da Guarda (DPJG). Da nossa paróquia estiveram presentes uma dúzia de jovens, que voltaram a casa muito contentes e mais enriquecidos.
Tudo o que não cresce, enfraquece e arrisca-se a desaparecer! Se não dermos continuidade à formação que cativámos, deformamo-nos inevitavelmente. Quem não continua a investir na fé e no amor, corre o risco de perder ambas as coisas, e de se perder a si mesmo também!
  A educação da fé estimula-se com uma alegria interior. Durante todo o dia foram realizadas atividades que proporcionaram desencadear essa mesma energia, desde cedo, pela celebração da Eucaristia, presidida pelo nosso Bispo D. Manuel. A Via-Sacra facultou representações pelas ruas da cidade do Fundão, bem como momentos de oração conjuntos.
São oportunidades destas, inscritas no nosso quotidiano, que contribuem para formação de jovens que querem dar continuidade à fé que um dia acolheram de braços abertos.

Aceitámos o desafio:
"Ide e fazei discípulos de todos os povos".
Maria Bernardo

Viver, comunicar e partilhar...



“Pai, também quero ir à Missa.”

Nos passados dias 23 e 24 de Fevereiro, a convite dos nossos párocos,  realizou-se, na Paróquia de São Pedro, uma formação para os mais pequeninos da Catequese. (2º e 3º anos).
O tema, para além da sua pertinência e relevância para as  crianças, é oportuno, porquanto se verifica que, cada vez menos se interessam pela maior Oração e Acção de Graças da Igreja – A Santa Missa, ou Eucaristia, como lhes vamos ensinando na catequese.

O objectivo era proporcionarem as respectivas vivências e trabalharem com as crianças e catequistas desta Paróquia. Deslocaram-se de Braga três casais, um deles com três filhos, outro com quatro e o terceiro à espera do Rafael.
As expectativas eram as maiores, pois estes animadores de elevado espírito cristão são pessoas experimentadas, criativas, e acima de tudo acreditam no que se propõem fazer.
Para a concretização desta iniciativa, foi necessário providenciar alojamento, refeições e toda a logística que estes encontros requerem, dificuldades facilmente ultrapassadas com o empenho das crianças, dos sacerdotes e das catequistas.

A acção de formação iniciou-se de manhã com uma “sessão de equilibrismo”, em que os participantes se apresentavam à medida que iam sendo convidados, tendo por finalidade o seu reconhecimento como pecadores. Tudo foi simples e espontâneo, e a cada falta pronunciada  pelas crianças ou catequistas, tinha-se direito a uma enfarruscadela. Seguiu-se um período de reflexão, na Capela de Stº Inácio, que nos consciencializou de que somente a adesão a Deus nos pode aperfeiçoar, enquanto se dizia às crianças: “É Jesus que limpa”, perdoa os pecados. Após este exame de consciência, sentimo-nos mais puros e felizes, e preparados para a primeira refeição partilhada.

Já se respirava fraternidade e empatia. Parecia que todos nos conhecíamos de longa data e, com entusiasmo, partimos para o jogo “Descobrir o Tesouro”: o grande tesouro, A Bíblia, e a consciencialização de como é importante a intervenção do sacerdote na “descodificação” das leituras durante a Missa. Na expressão plástica  que se seguiu, as crianças desenharam, num grande painel, o que ouviram e entenderam desta temática, e que iria servir de cenário na Eucaristia. De uma forma lúdica, todos vivemos a liturgia da palavra, a primeira parte da Missa.
Entretanto, chegou a hora de pular, partilhar o almoço e os jogos da escola.
De seguida, na sala de Stº Inácio, e sobre as almofadas que serviam de assentos, os animadores propuseram às crianças e aos catequistas a vivência da liturgia eucarística. 
Recuámos então 2000 anos, reconstituímos e participámos na Última Ceia, lembrando Jesus a comer com os seus Amigos e a forma que Ele encontrou para ficar sempre connosco.
No ambiente tranquilo e acolhedor da Capela de Stº Inácio, deu-se início à Eucaristia, momento em que as crianças lembraram tudo o que o dia lhes oferecera e tinham interiorizado.

A Celebração terminou com o envio, simbolizado por uma simples pulseira, onde se podia ler “… em memória de Mim”,  memória do Mistério da morte e ressurreição de Jesus, o nosso Maior Amigo, e a oferta de uma cruz, sinal de salvação e distintivo do verdadeiro cristão.

Apesar de um certo cansaço visível, todos os que se empenharam na consecução da actividade tinham um sorriso estampado no rosto que traduzia a felicidade de se ter cumprido uma missão, só possível com a presença do Espírito Santo.
Gostaríamos aqui de expressar o nosso agradecimento aos casais dinamizadores deste envolvimento cristão, testemunhando-lhes o nosso “Bem Hajam”, pois conseguiram “tornar-se pequeninos” para se fazerem entender, deixando antever que a sua forma de estar na vida é uma cumplicidade com a vida do próximo.                                                                           
Maria Manuel Cruz

CELEBRAÇÃO DE RAMOS

O calor humano fez-se presença para acolher Jesus na Sua entrada triunfal. Apesar da chuva que se fez sentir, as crianças da catequese, com ramos e fitas na mão acenaram à passagem do sacerdote, ao soar o cântico de hossana. A eucaristia ficou enriquecida com a participação das crianças, jovens e pais. Todos viveram cada momento em escuta e oração. Crianças e jovens encenaram o evangelho da Última Ceia, e o coro com suas vozes angelicais levou-nos mais perto de Deus.
A celebração de Ramos acabou mais enriquecida com a encenação da Paixão Morte e Ressurreição de Jesus interpretada pelo grupo de jovens e encenada pela catequista Maria José Soares. O rosto dos que assistiam era de admiração, compaixão e plena participação na “cena”.
Os “anjos” conduziam-nos ao Monte das Oliveiras, acompanhavam os momentos de sofrimento de Jesus, na tentativa de O “livrar”, mas Ele não podia ser liberto porque assumiu a nossa condição humana, e quis levar até ao fim a missão que tinha recebido do Pai!
Todo o caminho de Jesus até à cruz, é feito de encontros e desencontros. É na cruz que Jesus mostra o máximo do seu Amor.
… A morte não O venceu... Ele está vivo!... e a certeza da Ressurreição é um compromisso com a vida, num processo continuo de amor.
Zilda Sousa


Jornada Arciprestal da Fé na Covilhã

Está programada a Jornada no Ano da Fé, no Arciprestado da Covilhã (o nosso), para os dias 25 e 26 de Maio.
No dia 22 de Maio  (quarta-feira), o Senhor Bispo pretende encontrar-se com os cooperadores da Paróquia de S. Pedro, nas instalações da Igreja de Santiago, às 21h. No dia 24 de Maio (sexta-feira) haverá Adoração ao Santíssimo Sacramento, em todas as paróquias do Arciprestado, às 21h.
No dia 25 (Sábado)  haverá um retiro aberto, das 10 às 17h, no Paul, para todos os adolescentes participantes, das diversas Paróquias do Arciprestado. Ainda no mesmo dia 25 de Maio, à noite, e para todo o povo em geral, haverá uma Vigília especialmente participada pelos jovens e famílias.
Já no dia 26 de Maio (Domingo), um Tempo de Testemunhos, à tarde, pelas 15 horas, possivelmente no Pavilhão da Anil, onde se encontrarão as largas centenas de pessoas, vindas de todas as terras do nosso Arciprestado, seguindo-se depois a Eucaristia presidida pelo Sr. Bispo da Guarda, D. Manuel da Rocha Felício, e concelebrada por todos os sacerdotes do Arciprestado. Nessa mesma celebração ocorrerá, também o Sacramento do Crisma.
No Domingo, 26 de Maio, não haverá Eucaristias nas paróquias de todo o Arciprestado, celebrando-se apenas a Eucaristia acima referida, esperando que seja participada por um elevado número de fiéis, e que encerrará a nossa Jornada da Fé, no Arciprestado da Covilhã. Reserve já na sua agenda estes dias e junte-se a nós, para celebrarmos a nossa fé, na Comunidade Arciprestal.