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julho 27, 2015
dezembro 18, 2014
agosto 02, 2014
JULHO 2014
AS ONDAS DO MAR
NOTÍCIAS DA NOSSA COMUNIDADE DE JESUÍTAS
Nos Duzentos anos da Restauração da Companhia de Jesus
(7 de Agosto de 1814 a 7 de Agosto de 2014)
Pediram-me para o “MAR DA GALILEIA, o último Boletim deste ano pastoral, umas palavras que fossem de acção de graças por tudo o que nos foi dado viver, durante este ano, como comunidade paroquial e também para dar algumas notícias sobre a nossa comunidade de Jesuítas. Faço-o com todo o gosto e muito desejo que estas palavras aqui lançadas hoje às ondas do “MAR DA GALILEIA cheguem muito suavemente às vossas casas, não só as minhas, mas as palavras de todos aqueles e aquelas que o fizerem durante o próximo ano pastoral. São as vivências comuns que nos fazem viver na alegria e acolher também o peso do quotidiano e até o sofrimento como redentor.
O PADRE JOSÉ FRAZÃO ENTRE NÓS: Ninguém jamais duvidaria de que o padre José Frazão seria bem acolhido entre nós. Desde que fez connosco a experiência pastoral da Terceira Provação, ficou-nos sempre o gosto da sua palavra jovem, banhada na imagem, esclarecedora, cheia de luz e de esperança. Agora que nos visita como Provincial, poderemos aproveitar ainda muito mais da sua fé e das vivências espirituais tão ricas com que sempre nos presenteia. Recolhemos aqui algumas ideias encorajadoras do padre Frazão, no seu livro “ENTRE-TANTO, a difícil bênção da Vida e da Fé”. A dada altura, ele diz-nos mais ou menos o seguinte: perante os limites impostos pelo mundo à nossa fé, é preciso morrer para o poder, para o conforto do centro, para viver o trânsito inseguro das periferias. Tal como o Mestre que não tem onde repousar a cabeça, aprendemos a ter o mundo como casa. O papa Francisco fala também da Igreja “em saída” da Igreja em êxodo, em saída para as periferias para testemunhar daquilo que constituiu a nossa esperança.
CELEBRAÇÃO DOS DUZENTOS ANOS DA RESTAURAÇÃO DA COMPANHIA DE JESUS (7 DE AGOSTO DE 1814 A 7 DE AGOSTO DE 2014).
Confesso que nós, Jesuítas, podemos correr o perigo de não falar tanto da nossa vida como seria talvez nosso dever. Falo por mim, a quem um certo pudor e uma discrição, talvez exagerada, podem não ser bons conselheiros.
Acredito, porém, que, quando vivemos como Jesuítas, o nosso estilo de vida e nosso modo de proceder transparecerão e isso é o mais importante. Em todo o caso, uma coisa que nunca nos falta em S. Tiago (Paróquia de S. Pedro na Covilhã), é a referência aos nossos santos jesuítas. Vem isto a propósito para vos dizer que sempre ficamos muito gratos com vossa participação na festa do nosso Fundador, Santo Inácio, que celebramos cada ano, no dia 31 da Julho e o mesmo se diga da presença do Senhor Bispo D. Manuel, Bispo da Igreja Local da Diocese da Guarda. E não é próprio da Companhia “sentir com a Igreja?!... E, por isso, temos pena de vos anunciar que este ano não vamos celebrar essa festa convosco, aqui, em S. Tiago. E qual a razão? É que este ano celebramos duzentos anos da Restauração da Companhia, pelo Papa Pio VII, no dia 7 de Agosto de 1814. Por que falamos de Restauração? Como sabemos, a Companhia de Jesus foi fundada por Santo Inácio de Loyola e aprovada pelo papa Paulo III, em 1540. Desde esse ano, até ao momento da supressão pelo Papa Clemente XIV, em Julho de 1773, a Companhia de Jesus prosperou rapidamente por toda Europa e por todo o mundo. Não vamos precisar aqui as razões desta supressão que já nos foram explicadas pelo padre Júlio Trigueiros, quando nos falou deste assunto, na conferência que proferiu, uns meses atrás, na Sala de Santo Inácio. Aqui, apenas queremos referir que a data que este ano celebramos dos duzentos anos da Restauração é, para nós, muito festiva e que queremos celebrá-la, todos os Jesuítas, em conjunto, na casa de retiros de Soutelo, no dia 31 De Julho. Mas esta celebração festiva é de todos nós, daquela que podíamos chamar a família Inaciana (a Companhia de Jesus, os benfeitores e amigos e também as mais de 30 Congregações Religiosas Inacianas, os milhares de leigos e leigas, membros das Comunidades de Vida Cristã (C.V.X)), mas também a festa é de todos vós, os que procurais connosco viver o amor a Cristo a exemplo de Santo Inácio de Loyola. Recolhamos a consolação que nos dará esta data festiva da Restauração e de que tanto se fala nos Exercícios!.. Quando Inácio fala de consolação, apoia-se na união com Deus. Consolação é sentir em si mesmo o crescimento da fé, da esperança e da caridade, é ter a impressão duma proximidade com Deus e de confiança nos outros. São os frutos da Ressurreição. S. Paulo fala destes frutos: a caridade, a alegria, a paz, o serviço, a longanimidade, a confiança e a doçura do coração (Gálatas, 5,22).
DESPEDIDA DO PADRE HERMÍNIIO E VINDA DOS PADRES RAFAEL MORÃO E HENRIQUE RIOS
Foi de todos conhecida a recente despedida do Padre Hermínio e a Companhia agradece tantas manifestação de carinho no dia em que ele partiu para a sua nova missão no Pragal. Uma das coisas que mais nos caracteriza na Companhia de Jesus é a disponibilidade para a Missão. Semear e semear sempre, mesmo que os que vierem a seguir sejam os que recolhem os frutos!.. E, daí, o estar disponível para levantar as estacas do acampamento. Mas vamos receber o Padre Rafael Morão que me vai substituir a mim como Superior da comunidade e ser pároco “in solidum”, que já sabeis o que significa: “in solidum” com o Padre Manuel Vaz Pato. O Padre Henrique Rios será um homem de dentro e de fora, um apostolado aos modos do mundo de hoje ou, então, se quisermos, nós, Jesuítas, um missionário “discorrente” dos nossos tempos, colorido com as marcas do “missionário discorrente” dos tempos antigos. Bem-vindos os padres Rafael e Henrique. A mim, que me despeço como Superior, mas que fico na Covilhã, digo-vos que, embora o Superior da Comunidade de Jesuítas não seja para vós, aqui na Covilhã, a vossa referência mais imediata, ele é e deve ser o animador espiritual de tudo e a última palavra de confiança para que a Missão seja levada a bom termo. Bem-haja ao Mar da Galileia por estas minhas palavras poderem ir nas ondas do mar até à casa de cada um, a boa praia, onde têm de amarar suavemente.
P. José Augusto de Sousa S. J.
P. José Augusto de Sousa S. J.
ORDENAÇÕES SACERDOTAIS
Foi enorme a nossa alegria
e gratidão ao Senhor, pela ordenação de seis padres jesuítas, alguns dos quais
passaram pela nossa Comunidade Paroquial durante o noviciado, marcando-nos com
sua alegria, empenho, criatividade e testemunho de Fé. Aqui deixamos um breve
testemunho padre Paulo Duarte, sj, a quem agradecemos, desejando que Deus os
acompanhe sempre, dia-a-dia nas suas vidas.
«“É impressionante a passagem do tempo, sem quase se dar
conta.” Esta frase, ou parecidas, tem vindo bastante às conversas nestes
últimos tempos. Pensar que já passaram 11 anos, no caso do João Goulão, 10, no
caso do Carlos e do Gonçalo e 9, no caso do Frederico e meu, desde que
estivemos aí na Covilhã a fazer a prova de noviciado e agora já somos padres!
Sim, do grupo dos 6 novos padres, 5 passaram por essas terras de montanha. Foi
no passado dia 5 de Julho, em conjunto com mais 3 Companheiros, que fomos ordenados
pelo D. Virgílio Antunes, na Sé Nova de Coimbra. Foi uma cerimónia rodeada de
companheiros jesuítas, familiares e amigos que connosco viveram aqueles bonitos
momentos em que recebemos o dom de servir a Deus no sacerdócio, na Companhia de
Jesus. Muito veio aos nossos corações, onde recordámos a formação que nos foi
dada até chegarmos a este dia tão bonito. Claro está, mesmo que pareçam já
longínquos, esses tempos na Covilhã também surgem na memória agradecida. Damos
graças a Deus pela amizade e carinho que se fizeram sentir pelas mensagens e
abraços que recebemos dos amigos que aí estão. Contem com as nossas orações.
Nós continuamos a contar com as vossas.»
Foi enorme a nossa
alegria e gratidão ao Senhor, pela ordenação de seis padres jesuítas, alguns
dos quais passaram pela nossa Comunidade Paroquial durante o noviciado,
marcando-nos com sua alegria, empenho, criatividade e testemunho de Fé. Aqui
deixamos um breve testemunho padre Paulo Duarte, sj, a quem agradecemos,
desejando que Deus os acompanhe sempre, dia-a-dia nas suas vidas.
P. Paulo Duarte, sj
A nossa catequese
Juntámo-nos para avaliar a missão
que nos fora entregue pelo Pároco e que o Senhor foi confirmando ao longo do
ano. Começámos com sonhos e desejos, traçámos metas, definimos objectivos...
Demos conta das exigências e dificuldades típicas da existência de grupos de
catequizandos muito extensos para os espaços disponíveis, mas a inspiração
ajudou-nos a chegar ao fim com serenidade.
A avaliação ajuda a olhar o passado
com os olhos postos num futuro mais promissor, porque a cada ano, outro se
sucede com os seus desafios.
Assim, surgia já no horizonte o novo
ano que nos trará desafios e ambições para que todos juntos o possamos
percorrer na mesma direcção e os momentos bons e menos bons, as dificuldades e
as alegrias, tudo foi entregue Àquele que nos envia.
Congratulámo-nos ainda com
os 21 jovens que celebraram o Sacramento do Crisma na certeza de que teremos
mais vida e mais jovens empenhados na comunidade paroquial. Fica o abraço do
tamanho de uma catequese que quer servir, segundo a Palavra, e votos de óptimas
férias.
Até breve, P. Hermínio
Congratulámo-nos
ainda com os 21 jovens que celebraram o Sacramento do Crisma na certeza de que
teremos mais vida e mais jovens empenhados na comunidade paroquial. Fica o
abraço do tamanho de uma catequese que quer servir, segundo a Palavra, e votos
de óptimas férias.
O P.
Hermínio Vitorino, que esteve entre nós, nos últimos três anos, despediu-se
agora da comunidade que tanto ajudou. Foi prestar serviço para outra paróquia
onde o seu zelo, a sua disponibilidade e a sua capacidade de trabalho poderão
ser mais urgentes. Em tudo amar e servir Aquele que o chamou ao Seu serviço.
Os
muitos paroquianos e outros amigos que acorreram à Igreja estavam, obviamente,
comovidos. E o P. Hermínio teve de interromper, por momentos, a
celebração da Eucaristia, porque a sua comoção o impedia de falar.
No
jantar que se seguiu, houve convívio, alegria, amizade, "trovas"
cantadas pelo P. Sousa bem acompanhado por um coro a preceito, um pouco
de nostalgia e também (boa) comida e muito
trabalho voluntário
Até
breve, P. Hermínio, venha estar connosco sempre que puder!
Sílvia
Ferreira
Coração de Jesus
Alinho
estas reflexões no próprio dia da festa do Coração de Jesus. E apetece-me
interrogar: porquê esta devoção ao Coração de Jesus e não simplesmente a Jesus?
Atendendo à Sua vida de pregação e milagres, a haver distinções na adoração do
Seu Corpo, pareceria, à primeira vista, que se deveria dar mais relevo à Sua
língua (como acontece com Santo António) ou, talvez, às Suas mãos. É claro que,
desde logo, intuímos que, aqui, a referência a “coração” tem outro alcance, tem
outra dimensão humana, muito para além da designação do órgão impulsionador do
sangue. De facto, são mais as vezes que usamos a palavra em sentido figurado de
amor, bondade, sensibilidade, carinho, etc. Talvez porque a vida se encontra
imediatamente dependente do funcionamento do coração, o conteúdo desta palavra
exprime também a totalidade do ser humano, seja ele bom ou seja mau. Os
exemplos são inúmeros. Ser um “bom coração” é elogio muito maior do que “ser
inteligente”. O coração é a sede do amor e da amizade, da sensibilidade ao
sofrimento alheio, mas também do ódio e do egoísmo.
Jesus
afirma: “Vinde a Mim todos os que andais cansados e oprimidos e Eu vos
aliviarei. (…) Aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração, e
encontrareis descanso” (Mt. 11, 28-29).
Assim,
de facto, a devoção ao Coração de Jesus é a devoção a Jesus Cristo, mas
acentuando o reconhecimento pela sua entrega à morte – não pelo sofrimento como
tal, mas porque essa entrega manifesta, até ao limite, o amor que levou o Filho
a encarnar e a partilhar a imensa dor humana. Tal gesto só podia brotar de um
Coração infinito (se assim podemos dizer). Situa-se para lá de tudo o que
poderia ser imaginado ou desejado pelos humanos.
E mais:
Jesus afirmara que onde dois ou três se reunissem em seu nome, aí estaria Ele
também. É sobretudo na assembleia eclesial que esta promessa se realiza. Ora,
foi do seu Coração moribundo que nasceu a Igreja, como nota S. João ao
sublinhar que do Coração aberto pela lança, “saiu sangue e água” (Jo.19, 34).
Refere-se aos dois principais sacramentos (Eucaristia e Baptismo) que dão vida
à Igreja.
P.
Manuel Vaz Pato, sj.
Vida Paroquial, o presente e o futuro...
Solenidade de Santo Inácio de Loyola
No dia 31 de
Julho, celebra-se a Solenidade de S. Inácio de Loyola, fundador da Companhia de
Jesus
Haverá festa para
toda a Comunidade Jesuíta, mas contrariamente ao habitual e porque os
Jesuítas portugueses se reúnem em Soutelo para celebrar os duzentos anos
da Restauração da Companhia de Jesus, os nossos padres estarão
ausentes. Queremos contudo, viver este dia de agradecimento ao
Senhor, por tanto bem recebido através de Inácio e da Companhia de
Jesus unidos a todos os Jesuítas.
Que cada um de
nós, na medida das suas possibilidades, possa encontrar o momento e o local
apropriado para celebrar e agradecer a alegria de fazer parte desta Paróquia
confiada à Companhia de Jesus.
Informações úteis
Durante todo o
mês de agosto, a Igreja paroquial estará fechada da parte da tarde. Porém, aos
domingos e no dia 15, Nª Sª da Assunção, abrirá pelas 18.00 horas, para a
Missa das 19.00.
A missa
semanal das 8:00 será suprimida durante o mês de
agosto. Manter-se-á somente a das 11:00 horas. Mantém-se o
horário das missas de domingo.
A
Secretaria estará fechada na segunda quinzena, de 15 de agosto a 3 de setembro, que
é 2ª feira.
Dia 4 de
setembro, 3ª feira, recomeçaremos com o funcionamento normal e as
inscrições para o próximo ano catequético.novembro 09, 2013
Outubro 2013 - Nº 70
AS ONDAS DO MAR
O ANO DA FÉ, que temos estado a celebrar, foi proposto pelo Papa Bento XVI no cinquentenário do encerramento do CONCÍLIO VATICANO II. Não se trata de uma mera recordação de um passado que muitos ainda recordamos. O intuito principal é motivar os cristãos a regressar aos textos do Concílio, pois que os cinquenta anos transcorridos de modo nenhum esgotaram a actualidade do seu conteúdo. A ideia da convocação do Concílio deveu-se à inspiração do Papa Beato João XXIII que soube sentir, nos sinais dos tempos, a necessidade da Igreja se abrir a uma nova situação da humanidade, depois de um século de enormes mudanças políticas e sociais induzidas pelo progresso das ciências e da tecnologia, pelo eclodir de duas guerras mundiais, pelo processo generalizado de descolonização e globalização, bem assim como pela gradual rarefacção dos cristãos praticantes nos países de tradição católica.
O desafio que nos propõe agora o nosso Bispo insere-se na mesma linha de preocupações: trata-se de mobilizar os cristãos da diocese para o estudo dos textos fundamentais do Concílio, no que se refere à vida da Igreja e ao papel que todos os baptizados nela devem assumir. Este ano pastoral (2013-14) será o primeiro de uma série de quatro destinados a preparar um Sínodo Diocesano em 2016-17. O objectivo (nas palavras do Senhor D. Manuel Felício) é que o dito Sínodo, preparado em conjunto, nos leve a “redescobrir os caminhos pelos quais as nossas comunidades e a nossa vida de fé hão-de aplicar as orientações do Concílio. Queremos identificá-las para depois as passarmos a aplicar. E isto sempre com a colaboração de todos.”
Neste primeiro ano, pede-se-nos que, em clima de discernimento colectivo e à luz dos textos fundamentais do Concílio referentes à natureza e vida da Igreja, nos debrucemos sobre a nossa própria experiência de cristãos inseridos na Igreja Universal através da nossa Paróquia e da nossa Diocese.
Este vai ser, pois, um objectivo e uma pre-ocupação de todos nós durante o presente ano pastoral.
P. Manuel Vaz Pato, sj
A alegria do REcomeço
Decorrido o período de pausa para férias,
recomeça um novo Ano Pastoral, muitas actividades e grupos na paróquia começam
a dar os primeiros passos.
No dia 5 de Outubro, recomeçámos a
catequese num ambiente muito acolhedor e cheios de entusiasmo com os
catequistas, catequisandos e seus encarregados de educação.
Deram-se as instruções iniciais,
distribuíram-se os grupos e fez-se, em alguns casos, os primeiros contactos
entre catequistas, pais e catequizandos.
São momentos importantes a ter em conta no
início de uma caminhada catequética.
A vontade de dar, de ser mais ainda, de
marcar a diferença, acompanha-nos sempre, e temos progredido nesse sentido.
Novos membros da nossa comunidade aderiram
a esta aventura de serem educadores da fé. Sim, uma aventura! Mas também uma
responsabilidade que marca a nossa vida de cristãos.
Somos 265 catequisandos inscritos, 41
catequistas dos quais 24 são jovens, mais a coordenação da catequese e claro os
Párocos que são imprescindíveis nesta caminhada. Uma alegria!
Todos estamos motivados. Oferecemos o
nosso serviço, mesmo que um ou outro, num momento ou noutro se ache 'incapaz',
mas a verdade é que se entregarmos o impossível nas mãos de Deus, Ele fará o
melhor. Não deixará que nada nos impeça a realizar esta tão nobre missão. Só
precisamos que a nossa fé seja do tamanho de um grão de mostarda...
Agora, vamos lá 'Celebrar a Fé'!
Maria Falcão
Maria Falcão
abril 03, 2013
Páscoa 2013 - nº. 68
AS ONDAS DO MAR
Surpresas de Deus
Esta quaresma do Ano da Fé vivemo-la de
surpresa em surpresa: primeiro com a renúncia do Papa Bento XVI e depois com a
eleição do Papa Francisco. E se este último tem vindo a deixar adivinhar uma
agradável primavera de renovação na cúria romana, não iremos esquecer
facilmente o poderoso legado teológico do primeiro. A Caridade e a Esperança
foram temas de duas encíclicas suas. Consta que teria ainda começado a preparar
uma outra, sobre a Fé, provavelmente com a intenção de a publicar neste ano.
Mas a degradação da saúde convenceu-o a resignar, “depois de ter examinado
repetidamente a consciência, diante de Deus, (tendo
chegado) à certeza de que as forças, devido à idade avançada, já não (eram)
idóneas para exercer adequadamente o ministério petrino” [Declaração aos
cardeais a 11 de Fevereiro].
A mensagem para a quaresma do ano da Fé
2012-2013 é, assim, como que o seu “testamento pastoral”. Retomando a catequese
acerca da caridade, tema da primeira encíclica, de algum modo remata o círculo
do seu magistério como o começara, com o núcleo central da mensagem de Jesus: a
Caridade. Relaciona-a agora com as outras virtudes teologais, sobretudo com o
tema do ano, a Fé, mas também com a Esperança. “A fé convida-nos a olhar o
futuro com a virtude da esperança, na expectativa confiante de que a vitória do
amor de Cristo chegue à sua plenitude”. E, um pouco mais abaixo:
“Infundindo em nós a caridade, o Espírito Santo torna-nos participantes da
dedicação própria de Jesus: filial em relação a Deus e fraterna em relação a
cada ser humano (cf. Rm 5, 5)”.
Se a caridade possui a primazia (como nos
diz S. Paulo na primeira carta aos Coríntios), a prioridade pertence à fé. “A
relação entre estas duas virtudes é análoga à que existe entre dois sacramentos
fundamentais da Igreja: o Baptismo e a Eucaristia. O Baptismo (sacramentum
fidei) precede a Eucaristia (sacramentum caritatis), mas está orientado para
ela, que constitui a plenitude do caminho cristão. De maneira análoga, a fé
precede a caridade, mas só se revela genuína se for coroada por ela”.
Agradeçamos a Deus a riqueza de sabedoria
cristã e o exemplo de humildade que nos deu (dá) o Papa emérito Bento XVI.
P. Manuel Vaz Pato, sj
Alegra-te, o Senhor
Alegra-te, o Senhor
Ressuscitou...está
vivo!
Pintura de Giotto
Habemus Papam Emeritum
Era
Sábado, estava, como todos os Sábados, na missa semanal - aquela que nos envia
renovados e com uma missão para a semana que começa quando caio realmente na
realidade: a Igreja está sem Papa.
Durante a Eucaristia o
sacerdote, quase de um modo automático, pediu pelo Papa Bento XVI… e logo de
seguida, antes de pedir pelo nosso Bispo, fez um momento de silêncio – é que,
de facto, a Igreja está sem Papa, que choque!…
Que estranho ficarmos em
choque e só cairmos na realidade agora, não é?

É que pelos meios de
Comunicação Social
se seguiu, à Audiência Geral, à chegada a Castel Gandolfo e à última e aliviada saudação do Santo Padre. Mas então onde falhámos? Nós não a vivemos realmente, não saboreámos cada palavra deste grande Homem na decisão que agitou o mundo inteiro.
se seguiu, à Audiência Geral, à chegada a Castel Gandolfo e à última e aliviada saudação do Santo Padre. Mas então onde falhámos? Nós não a vivemos realmente, não saboreámos cada palavra deste grande Homem na decisão que agitou o mundo inteiro.
Pois é… É que muitas
vezes nós vivemos e nem sentimos realmente o que estamos a viver; estes últimos
momentos que nós, como Igreja, vivemos foram tão importantes e tão fortes, mas
vividos com tanto barulho!
“Papa Bento XVI
resignou”. Que notícia esta que abalou o Mundo! Que Homem fantástico este, que
resigna ao poder dando um precioso exemplo para os governantes, os responsáveis
por países, os políticos de todo o Mundo, para os nossos em particular… O
futuro é incerto, como tal deve ser discernido, pensado, rezado,… Saber lidar
com o poder é também ter esta humildade de assumir que somos capazes de nos
despojarmos dele.
Palavras sábias, as do
Santo Padre: “Estive muito
com Ele, rezei muito esta decisão, e de consciência não me sinto capaz para
continuar a guiar a Igreja.” É tão
importante ter esta humildade…
Que Homem sábio que a Igreja
ganhou! Um Homem que resigna por querer tanto bem à Igreja, que tem receio de
já não ser capaz de corresponder.
Estamos no Ano da Fé! Ano
lançado pelo Papa por desejar reforçar a fé em Deus, pois vivemos num contexto que
parece colocá-la cada vez mais de lado. Que acto de fé o deste homem, que em
pleno Ano da Fé, resigna ao lugar máximo da Igreja, com a certeza de que “Deus
guia a sua Igreja; sempre a sustenta, mesmo e sobretudo nos momentos difíceis.
No nosso coração, habite sempre a certeza de que o Senhor está ao nosso lado,
não nos abandona, está perto de nós e nos envolve com o seu amor.” (in Audiência Geral, Papa Bento XVI)
Ao terminar este dia, fecho os
olhos e deixo que o silêncio me envolva e com ele, a presença do Senhor.
Agora, consigo ter também a
mesma certeza deste Homem de Fé: “Não
abandono a cruz, estou de uma forma renovada junto do Senhor crucificado.”
Obrigada Bento XVI.
Francisca
Castelo-BrancoComo posso encontrar Jesus Ressuscitado, hoje?
pintura de Arcabás
Não
podemos ficar só numa teoria, ou só no que ouvimos dizer, temos que passar a
uma experiência e relação pessoal, com Jesus Ressuscitado! É necessário
deixar que Ele interpele a história do mundo, a minha história
concreta... É urgente ultrapassar a monotonia do que já se sabe e repete
maquinalmente: a Ressurreição de Cristo é uma realidade palpitante de Vida
e na tua vida pessoal.
S.
João Evangelista diz ser testemunha directa dos acontecimentos: «fui, vi e
atesto»... «Foi este Jesus que Deus ressuscitou, e disto nós somos
testemunhas» (Act 2, 32). A Ressurreição é uma “notícia fresca”
alegre, que me acaba de chegar num gesto amigo, num sorriso de criança ou de um
idoso, numa «consolação sem causa precedente» (Santo Inácio de Loyola: EE 330).
Existem
vários modos e lugares, onde posso descobrir O Ressuscitado, hoje. Mas vou
falar de “dois em particular”. São eles a Eucaristia e os nossos Irmãos e
Irmãs.
1.
A Eucaristia é possível porque Cristo Ressuscitou e está Vivo. A
Eucaristia não é uma recordação saudosa do que se passou há mais de 2000 anos,
em Jerusalém (Morte e Ressurreição de Cristo). É «memorial», vivência,
actualização desse mistério...
“
Os sinais do Pão e do Vinho exigem uma visão para além do que se vê com os
olhos, como aconteceu com as aparições do Senhor Ressuscitado a Madalena, aos
discípulos de Emaús, aos Apóstolos. Embora sendo aparições em relação directa
com Cristo que nasceu, viveu, sofreu e morreu, ultrapassaram as experiências
dos sentidos para serem experiência de fé... Viram o invisível…”
A
felicidade de acreditar para além da visão: «Felizes os que crêem sem terem
visto» (Jo 20, 29). Felizes os que não fazem da fé um jogo de razões
lógicas e matemáticas, de especulações exageradas, mas que sabem dar o salto da
fé para além do que é laboratorialmente verificável, do que se pode provar
pelas leis da física…, «Viu e acreditou» (Jo 20, 8). S. João, não
tendo visto, acreditou...
A
Eucaristia é o momento privilegiado da aparição do Ressuscitado, segundo o
relato eucarístico da aparição aos discípulos de Emaús: «Quando se pôs à mesa,
tomou o pão, pronunciou a bênção e, depois de o partir, entregou-lho. Então os
seus olhos abriram-se e reconheceram-no» (Jo 24,30-31)... A Eucaristia é
também uma presença tão densa e forte de Cristo Ressuscitado que ultrapassa a
nossa capacidade de ver... É uma visão mais íntima, mais profunda, mais
além!...
2. Cristo
Ressuscitado, também me aparece nos Irmãos e Irmãs, porque está presente
nas pessoas, de um modo vivo e não como simples recordação...
Em
certa medida podemos dizer que cada pessoa é uma aparição de Cristo
Ressuscitado. «Em verdade vos digo: sempre que fizestes isto a um destes meus
irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes» (Mt 25,40), são
palavras de Cristo sobre o juízo final. Todos os dias posso encontrar Cristo
Ressuscitado, que me aparece, disfarçado de pobre ou doente, de
pessoa de família ou colega de trabalho, de amigo ou de vizinho, através de
pessoas que posso tocar, escutar, abraçar e servir...
A
dificuldade de reconhecer a presença misteriosa de Cristo nas aparições que
tiveram Maria Madalena, os discípulos de Emaús… é bastante parecida à
dificuldade que cada pessoa pode ter para reconhecer a presença viva de Cristo
nos seus irmãos, hoje…
Não
devo ficar paralisado em frente ao sepulcro vazio, mas sim meditar na presença
actuante e dinâmica de Cristo, hoje, na minha vida e no nosso mundo, e não na
ausência do corpo... Não posso «procurar entre os mortos Aquele que está
vivo» (Lc 24,5)… Ele, no dia-a-dia, vai-me “aparecendo”.
Basta-me estar atento à sua presença discreta.
“Se
te fosse dada a possibilidade de escolher, qual das três alternativas é que
preferirias: * Uma aparição de Cristo Ressuscitado, como a Maria Madalena? *
Substituir a Tomé no tocar o corpo glorioso de Jesus, no lugar da
ferida do lado e dos cravos? * Ir a uma Eucaristia hoje e alimentares-te de
Jesus?”
Cada
dia, quando desperto, deveria pedir a graça de entrar em sintonia jubilosa com
o mistério da Ressurreição: Pedir a graça de fazer o “bem maior”, de ser
consolador, ao jeito de Cristo Ressuscitado: («considerar o ofício de
consolador que Cristo Nosso Senhor exerce, comparando como os amigos se
costumam consolar uns aos outros» (Santo Inácio de Loyola: EE 224...).
Aleluia!
Aleluia! Alegremo-nos e rejubilemos porque Ele está Vivo, no meio de nós!
Uma
Feliz Páscoa plena dos dons de Jesus Ressuscitado!
P. Hermínio Vitorino, sj
(baseado e adaptado de uns EE,
orientados pelo P. Manuel Morujão, sj)
Iluminação
O pão,
abençoado e partido,
Os olhos,
abrem-se!
O seu corpo
banhado de luz
Deslumbra a vista.
A sua presença enche a sala,
Aquece o coração.
Agora, a Palavra torna-se clara.
Entendem!
Deslumbra a vista.
A sua presença enche a sala,
Aquece o coração.
Agora, a Palavra torna-se clara.
Entendem!
Como podeis vós
Contar esta história
Aos irmãos e irmãs
Que deixastes em Jerusalém?
Como o podereis vós descrever?
Um peregrino
no vosso caminho,
Quando, amedrontados e desiludidos,
Voltastes para a vida desalentada
Que tínheis deixado,
Para seguir Aquele
Que seria
A realização de todos
Quando, amedrontados e desiludidos,
Voltastes para a vida desalentada
Que tínheis deixado,
Para seguir Aquele
Que seria
A realização de todos
Os vossos
sonhos.
Uma ilusão,
Um engano.
Ele foi preso,
Torturado,
Morto numa cruz.
Derrota!
Um engano.
Ele foi preso,
Torturado,
Morto numa cruz.
Derrota!
Peregrino
No vosso caminho,
Ele revela
O sentido do que
Aconteceu...
Homens
insensatos!
Não estava previsto
Que Cristo devia sofrer
Para entrar na sua glória?
Não estava previsto
Que Cristo devia sofrer
Para entrar na sua glória?
Corações em fogo,
Ateiam uma
Nova esperança:
Fica connosco!
De novo à mesa,
Ele parte o
pão:
Tomai e comei.
Tomai e comei.
Agora já
vêem!
Mas Ele partiu.
Como
É que o podem
Descrever?
Mas Ele partiu.
Como
É que o podem
Descrever?
Luz!
Deus que é Luz
E na sua luz
Veremos a Luz.
Rina Risitano
No
passado dia 23 de Março, realizou-se na cidade do Fundão o Dia Diocesano da Juventude, com o intuito de promover momentos
de oração com todos os jovens da Diocese da Guarda. Este encontro proporcionou
um enorme e alegre convívio e reflexão.
Estavam presentes cerca de
450 jovens, vindos dos 4 cantos da nossa Diocese. Este Dia foi organizado pelo
Departamento da Pastoral Juvenil da Diocese da Guarda (DPJG). Da nossa paróquia
estiveram presentes uma dúzia de jovens, que voltaram a casa muito contentes e
mais enriquecidos.
Tudo
o que não cresce, enfraquece e arrisca-se a desaparecer! Se não dermos
continuidade à formação que cativámos, deformamo-nos inevitavelmente. Quem não
continua a investir na fé e no amor, corre o risco de perder ambas as coisas, e
de se perder a si mesmo também!
A educação da fé estimula-se com uma alegria
interior. Durante todo o dia foram realizadas atividades que proporcionaram
desencadear essa mesma energia, desde cedo, pela celebração da Eucaristia,
presidida pelo nosso Bispo D. Manuel. A Via-Sacra facultou representações pelas
ruas da cidade do Fundão, bem como momentos de oração conjuntos.
São oportunidades destas,
inscritas no nosso quotidiano, que contribuem para formação de jovens que
querem dar continuidade à fé que um dia acolheram de braços abertos.
Aceitámos o desafio:
"Ide
e fazei discípulos de todos os povos".
Maria
Bernardo
Viver,
comunicar e partilhar...
“Pai, também quero ir à Missa.”
Nos
passados dias 23 e 24 de Fevereiro, a convite dos nossos párocos, realizou-se, na Paróquia de São Pedro, uma
formação para os mais pequeninos da Catequese. (2º e 3º anos).
O
tema, para além da sua pertinência e relevância para as crianças, é oportuno, porquanto se verifica
que, cada vez menos se interessam pela maior Oração e Acção de Graças da Igreja
– A Santa Missa, ou Eucaristia, como lhes vamos ensinando na catequese.
O
objectivo era proporcionarem as respectivas vivências e trabalharem com as
crianças e catequistas desta Paróquia. Deslocaram-se de Braga três casais, um
deles com três filhos, outro com quatro e o terceiro à espera do Rafael.
As
expectativas eram as maiores, pois estes animadores de elevado espírito cristão
são pessoas experimentadas, criativas, e acima de tudo acreditam no que se
propõem fazer.
Para
a concretização desta iniciativa, foi necessário providenciar alojamento,
refeições e toda a logística que estes encontros requerem, dificuldades
facilmente ultrapassadas com o empenho das crianças, dos sacerdotes e das
catequistas.
A
acção de formação iniciou-se de manhã com uma “sessão de equilibrismo”, em que
os participantes se apresentavam à medida que iam sendo convidados, tendo por
finalidade o seu reconhecimento como pecadores. Tudo foi simples e espontâneo,
e a cada falta pronunciada pelas crianças
ou catequistas, tinha-se direito a uma enfarruscadela. Seguiu-se um período de
reflexão, na Capela de Stº Inácio, que nos consciencializou de que somente a
adesão a Deus nos pode aperfeiçoar, enquanto se dizia às crianças: “É Jesus que
limpa”, perdoa os pecados. Após este exame de consciência, sentimo-nos mais
puros e felizes, e preparados para a primeira refeição partilhada.
Já se
respirava fraternidade e empatia. Parecia que todos nos conhecíamos de longa
data e, com entusiasmo, partimos para o jogo “Descobrir o Tesouro”: o grande
tesouro, A Bíblia, e a consciencialização de como é importante a intervenção do
sacerdote na “descodificação” das leituras durante a Missa. Na expressão
plástica que se seguiu, as crianças
desenharam, num grande painel, o que ouviram e entenderam desta temática, e que
iria servir de cenário na Eucaristia. De uma forma lúdica, todos vivemos a
liturgia da palavra, a primeira parte da Missa.
Entretanto,
chegou a hora de pular, partilhar o almoço e os jogos da escola.
De seguida,
na sala de Stº Inácio, e sobre as almofadas que serviam de assentos, os
animadores propuseram às crianças e aos catequistas a vivência da liturgia
eucarística.
Recuámos
então 2000 anos, reconstituímos e participámos na Última Ceia, lembrando Jesus
a comer com os seus Amigos e a forma que Ele encontrou para ficar sempre
connosco.
No
ambiente tranquilo e acolhedor da Capela de Stº Inácio, deu-se início à
Eucaristia, momento em que as crianças lembraram tudo o que o dia lhes
oferecera e tinham interiorizado.
A
Celebração terminou com o envio, simbolizado por uma simples pulseira, onde se
podia ler “… em memória de Mim”, memória
do Mistério da morte e ressurreição de Jesus, o nosso Maior Amigo, e a oferta
de uma cruz, sinal de salvação e distintivo do verdadeiro cristão.
Gostaríamos
aqui de expressar o nosso agradecimento aos casais dinamizadores deste
envolvimento cristão, testemunhando-lhes o nosso “Bem Hajam”, pois conseguiram
“tornar-se pequeninos” para se fazerem entender, deixando antever que a sua
forma de estar na vida é uma cumplicidade com a vida do próximo.
Maria Manuel Cruz
CELEBRAÇÃO DE RAMOS
O calor humano fez-se presença para acolher Jesus
na Sua entrada triunfal. Apesar da chuva que se fez sentir, as
crianças da catequese, com ramos e fitas na mão acenaram à passagem do
sacerdote, ao soar o cântico de hossana. A eucaristia ficou enriquecida com a
participação das crianças, jovens e pais. Todos viveram cada momento em escuta
e oração. Crianças e jovens encenaram o evangelho da Última Ceia, e o coro com
suas vozes angelicais levou-nos mais perto de Deus.
A celebração de Ramos acabou mais enriquecida
com a encenação da Paixão Morte e Ressurreição de Jesus interpretada pelo grupo
de jovens e encenada pela catequista Maria José Soares. O rosto dos que
assistiam era de admiração, compaixão e plena participação na “cena”.
Os “anjos” conduziam-nos ao Monte das Oliveiras, acompanhavam os momentos de
sofrimento de Jesus, na tentativa de O “livrar”, mas Ele não podia ser liberto
porque assumiu a nossa condição humana, e quis levar até ao fim a missão que
tinha recebido do Pai!
Todo o caminho de Jesus até à cruz, é feito de encontros e desencontros. É na
cruz que Jesus mostra o máximo do seu Amor.
… A morte não O venceu... Ele está vivo!... e a
certeza da Ressurreição é um compromisso com a vida, num processo continuo de amor.
Zilda Sousa
Os “anjos” conduziam-nos ao Monte das Oliveiras, acompanhavam os momentos de sofrimento de Jesus, na tentativa de O “livrar”, mas Ele não podia ser liberto porque assumiu a nossa condição humana, e quis levar até ao fim a missão que tinha recebido do Pai!
Todo o caminho de Jesus até à cruz, é feito de encontros e desencontros. É na cruz que Jesus mostra o máximo do seu Amor.
Jornada Arciprestal
da Fé na Covilhã
Está programada a
Jornada no Ano da Fé, no Arciprestado da Covilhã (o nosso), para os dias
25 e 26 de Maio.
No dia 22 de Maio
(quarta-feira), o Senhor Bispo pretende encontrar-se com os cooperadores da
Paróquia de S. Pedro, nas instalações da Igreja de Santiago, às 21h. No
dia 24 de Maio (sexta-feira) haverá Adoração ao Santíssimo Sacramento, em
todas as paróquias do Arciprestado, às 21h.
No dia 25 (Sábado)
haverá um retiro aberto, das 10 às 17h, no Paul, para todos os
adolescentes participantes, das diversas Paróquias do Arciprestado. Ainda no
mesmo dia 25 de Maio, à noite, e para todo o povo em geral, haverá uma Vigília
especialmente participada pelos jovens e famílias.
Já no dia 26 de Maio
(Domingo), um Tempo de Testemunhos, à tarde, pelas 15 horas,
possivelmente no Pavilhão da Anil, onde se encontrarão as largas centenas de
pessoas, vindas de todas as terras do nosso Arciprestado, seguindo-se
depois a Eucaristia presidida pelo Sr. Bispo da Guarda, D. Manuel da Rocha
Felício, e concelebrada por todos os sacerdotes do Arciprestado. Nessa mesma
celebração ocorrerá, também o Sacramento do Crisma.
No Domingo, 26 de
Maio, não haverá Eucaristias nas paróquias de todo o Arciprestado,
celebrando-se apenas a Eucaristia acima referida, esperando que seja
participada por um elevado número de fiéis, e que encerrará a nossa Jornada da
Fé, no Arciprestado da Covilhã. Reserve já na sua agenda estes dias e junte-se
a nós, para celebrarmos a nossa fé, na Comunidade Arciprestal.
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